O SEGREDO DO SUCESSO DE 'VAI NA FÉ'
A Globo viu nos evangelicos, assim como Bolsonaro havia visto antes, uma maneira
de se alcançar o sucesso e obter números na audiência da novela das sete que há
tempos não eram vistos
Em 2019, durante pesquisas sobre 'Bom Sucesso', a autora Rosane Svartman
constatou: de cada grupo de dez espectadores da novela, praticamente a metade
deles se definia como evangélica. Segundo projeção do IBGE, os evangélicos devem
ultrapassar os católicos no país em 2032.
Diante disso, a Globo viu como estratégia óbvia criar uma produção que agradasse a esse público — e escalou Rosane para a missão. Daí nasceu 'Vai na Fé', um sucesso como há tempos não se via na faixa das 7.
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Protagonizada por Sol (Sheron Menezzes), uma mãe de família batalhadora, frequentadora de uma igreja neopentecostal, a trama mostra uma mocinha que se divide entre a fé e o emprego como dançarina e funcionária de Lui Lorenzo (José Loreto), cantor de axé decadente e mulherengo.
Passados 100 capítulos, a média da novela é de 23 pontos, maior ibope da faixa desde 2021. Na segunda-feira, 15, bateu seu recorde, com 26 pontos — maior audiência do canal naquele dia. Na internet, acumula mais de 1,8 milhão de menções no Twitter, número dez vezes maior do que a trama anterior, 'Cara e Coragem', no mesmo período.
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Passados 100 capítulos, a média da novela é de 23 pontos, maior ibope da faixa desde 2021. Na segunda-feira, 15, bateu seu recorde, com 26 pontos — maior audiência do canal naquele dia. Na internet, acumula mais de 1,8 milhão de menções no Twitter, número dez vezes maior do que a trama anterior, 'Cara e Coragem', no mesmo período.
A novela não é um marco apenas por incorporar com êxito o universo evangélico. É a trama com mais atores negros na história da Globo — mais da metade do elenco. “Saber que estamos criando um espaço na teledramaturgia é gratificante”, comemora Sheron Menezzes.
Sheron Menezes é a protagonista Sol em Vai na Fé
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Diante disso, a Globo viu como estratégia óbvia criar uma produção que agradasse a esse público — e escalou Rosane para a missão. Daí nasceu 'Vai na Fé', um sucesso como há tempos não se via na faixa das 7.
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Protagonizada por Sol (Sheron Menezzes), uma mãe de família batalhadora, frequentadora de uma igreja neopentecostal, a trama mostra uma mocinha que se divide entre a fé e o emprego como dançarina e funcionária de Lui Lorenzo (José Loreto), cantor de axé decadente e mulherengo.
Passados 100 capítulos, a média da novela é de 23 pontos, maior ibope da faixa desde 2021. Na segunda-feira, 15, bateu seu recorde, com 26 pontos — maior audiência do canal naquele dia. Na internet, acumula mais de 1,8 milhão de menções no Twitter, número dez vezes maior do que a trama anterior, 'Cara e Coragem', no mesmo período.
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A novela não é um marco apenas por incorporar com êxito o universo evangélico. É a trama com mais atores negros na história da Globo — mais da metade do elenco. “Saber que estamos criando um espaço na teledramaturgia é gratificante”, comemora Sheron Menezzes.
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